Acadêmica de Letras-Inglês é finalista em competição internacional de storytelling
Evento promovido pela Amity University, instituição indiana, contou com a participação de estudantes de vários cantos do mundo, valorizando a arte de contar histórias.
Estudante do quinto semestre do curso de graduação em Letras – Inglês, a acadêmica Juliane Salvador vivenciou a internacionalização do conhecimento na prática: foi finalista em uma competição de storytelling virtual realizada na Índia, pela Amity University. Com atividades on-line, o Youth Fest 2021, de 11 a 14 de março, contou com participantes de vários países, promovido pelo campus na cidade indiana de Noida, estado de Umar Pradesh.
Storytelling é a arte de contar histórias, com enredo elaborado e utilizando-se de técnicas e recursos. A participação de Juliane se deu no gênero Histórias Originais em Inglês. Para a inscrição, a acadêmica submeteu o texto “Eu não sabia como ler partitura”, que versava sobre a importância do aprendizado da música em sua vida. No decorrer do concurso, apresentou com performance ao vivo a história “Minha mão quer me matar”, que remete aos acontecimentos em tempos de pandemia. Ambos os trabalhos são originais, mas já haviam sido expostos pela autora anteriormente – um deles integra seu livro de poemas “O Roteiro de uma Rotação Telúrica”, lançado ano passado.
Na competição, os participantes puderam exercitar a total liberdade de expressão em qualquer idioma que escolhessem e usando diferentes formas de se comunicar, como a narração, a dança, o canto e a atuação. Juliane, que soube da oportunidade através da coordenação do curso, acredita que as ações reuniram cerca de 60 participantes na primeira rodada e aproximadamente 30 finalistas. “Foi muito importante, fez com que eu conhecesse a Universidade de Amity, outros estudantes e pontos de vista, outras línguas também. Fiz a contação de história em inglês, mas havia a oportunidade de fazê-la em português. Assim, conheci outras formas de contar história, ouvi turco pela primeira vez, ouvi hindi pela primeira vez, e uma língua indígena do Canadá e, mesmo sem ter entendido muito desses idiomas, pude sentir o que eles estavam tentando passar. Foi muito importante a experiência, principalmente por ter conhecido pessoas e culturas novas”, resume, agradecendo pela oportunidade de representar a UCS.