CETEC Festival comemora 30 anos reforçando a importância da solidariedade

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 22/07/2025 | Editado em 23/07/2025

Mais de 2,5 toneladas de alimentos foram repassadas para entidade assistenciais, e mais de 4 toneladas de papelão foram destinadas para a Cooperativa Paz e Bem

O CETEC Festival 2025, que se encerrou na última sexta-feira, 18 de julho, celebrou memórias: 30 anos do Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul (CETEC/UCS) e também três décadas do evento que ocorre anualmente desde a fundação da escola de Ensino Médio, em 1995.

Com cinco noites de espetáculos no UCS Teatro, 15 peças encenadas e dezenas de esquetes teatrais e musicais, o festival também arrecadou mais de 2,5 toneladas de alimentos, mantendo a média das últimas edições. Os mantimentos, trocados pelos ingressos para conferir os espetáculos, já foram destinados para o Banco de Alimentos, Ação da Cidadania contra a Fome e outras entidades.

O CETEC também reforça suas ações solidárias ao destinar, pela primeira vez, materiais de cenários construídos pelos alunos para a Cooperativa Paz e Bem. A associação atua com reciclagem na Zona Norte de Caxias do Sul. Ao todo, o volume de papelão destinado, material comumente utilizado pelos estudantes para a ambientação das peças, somou mais de 4 toneladas. Essa quantidade não inclui as madeiras, tubos e demais resíduos que também foram destinados de acordo com suas características.

Outro destaque da edição comemorativa de 30 anos foi a distribuição de quase 100 convites para o Programa Florescer do Instituto Elizabetha Randon e para duas escolas da rede municipal, a Caldas Júnior, do bairro Petrópolis, vizinha ao campus-sede da UCS, e a Giuseppe Garibaldi, no bairro Cristo Redentor.

“Quando a cortina se fecha e podemos conferir a emoção dos estudantes pela conclusão de um trabalho tão envolvente, percebemos como as ações solidárias que intensificamos nos últimos anos, com a própria evolução e ampliação do festival, também são uma forma de retribuir o acolhimento que sempre tivemos de toda a
comunidade da Serra”, destaca a diretora do CETEC, Ana Cesa.

Com a temática “Quem Passa pelo CETEC não Esquece”, além das peças apresentadas pelas turmas, o festival contou com esquetes de teatro e com o espetáculo de abertura protagonizado pelos estudantes das atividades complementares de Dança, Música, Canto, Cinema e Desenho e Pintura. A abertura do CETEC Festival 2025 reproduziu um dos eventos que ocorrem mensalmente na escola: o Arte no Ipê, em que os estudantes se apresentam sob o ipê amarelo, um dos símbolos do CETEC.

Para envolvê-los nas histórias de gerações que passaram pelo CETEC, os estudantes das atividades complementares apresentaram trechos do mini documentário Raízes, seguido da canção “Pais e Filhos”, de Renato Russo. O repertório incluía também as canções: “Amigo Punk”, “Ana Julia”, “Don’t stop me now”, ‘A Media Luz”, ‘Por Una Cabeza”, “Ginga” e “O show tem que Continuar”.

O CETEC Festival apresentou ainda a nova coleção de uniformes da escola. Os novos moletons serviram de figurino para os integrantes do coro da escola. As peças foram desenvolvidas em um concurso promovido com os estudantes para a comemoração dos 30 anos da escola. A aluna Isabelle da Silveira Ferreira foi a aluna que desenvolveu as peças escolhidas após participar de um workshop com profissionais do design, incluindo a professora Aline Valéria Fagundes da Silva e os estudantes da graduação da UCS, Augusto Cavagnoli e Vitória Mardero. As peças já estão disponíveis para a venda na UCS Store.

Ao todo, quase 700 estudantes subiram ao palco do UCS Teatro e foram prestigiados por um público de mais de 4 mil pessoas. Além do público presencial, o CETEC Festival envolveu 15 horas de gravação das noites de espetáculos que são disponibilizadas no canal do YouTube do CETEC.

Durante a semana de apresentações, mais de 300 mil visualizações e 30 mil pessoas foram alcançadas pelo conteúdo de bastidores das produções e pelos melhores momentos das peças que foram divulgados nas redes sociais da escola.

Fotos: Gabriel Lain e Gustavo Ascari