Análise é realizada pelo Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul, a partir de dados do Caged

O Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul divulgou nesta semana a Carta Mensal do Mercado de Trabalho referente ao mês de março. A análise apresenta um panorama sobre o desempenho de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul e Brasil, além dos municípios da região de abrangência da UCS. As informações são oriundas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério da Economia. Confira o resumo das análises:

Caxias do Sul

No mês de março foram registradas aproximadamente 9,4 mil admissões e 9,3 mil demissões em Caxias, resultando em um saldo positivo de 45 empregos formais, com um aumento de 0,03% em relação ao mês anterior. Dessa forma, a cidade contou com um estoque de 173 mil empregos. O setor de Serviços foi o que obteve o maior saldo de empregos, e foi a Agropecuária o setor que obteve o menor saldo.

Municípios de abrangência da UCS

Oito dos 15 municípios da região de abrangência da UCS obtiveram um saldo positivo em relação à geração de empregos: Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, São Marcos, São Sebastião do Caí e Veranópolis. Os demais tiveram resultados negativos: Bento Gonçalves, Garibaldi, Nova Prata, Torres, Vacaria e Vila Maria. O setor de Indústria foi o que mais abriu vagas, e o de Agropecuária o que mais fechou.

Rio Grande do Sul

Em março, o Rio Grande do Sul registrou 153 mil admissões e 144 mil desligamentos, resultando em um saldo de 8,9 mil postos, representando um acréscimo de 1,07% sobre o estoque de empregos formais em relação a fevereiro. Dessa forma, o estoque do Estado foi de 2,82 milhões de empregos com carteira assinada. O setor que obteve o maior saldo de vagas foi a Indústria, e o com o menor saldo foi a Agropecuária.

Brasil

O Brasil registrou 2,2 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos em março, resultando em um aumento de 71 mil vagas, representando um acréscimo de 0,15% dos postos de trabalho em comparação ao mês anterior. Dessa forma, o estoque do país foi de 47,8 milhões de empregos com carteira assinada. O setor que mais abriu vagas foi o de Serviços, com 52 mil. Já o setor com o menor indicador foi o da Agropecuária, com saldo negativo de 5,6 mil postos. No acumulado do ano foram criados 654 mil empregos no país, motivados majoritariamente pelos Serviços, que foi responsável por aproximadamente 362 mil novas vagas no período.

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Fotos: FreePik/Divulgação